segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sérgio Pinheiro - Manhãs de Setembro







Fui eu quem se fechou no muro e se guardou la fora
Fui eu que num esforço se guardou na indiferença.
Fui eu que numa tarde se fez tarde de tristeza
Fui eu que consegui ficar e ir embora.

E fui esquecida
Fui eu
Fui eu que em noite fria se sentia bem
E na solidão sem ter ninguém fui eu
Fui eu que em primavera só não viu as flores
e o sol
Nas manhãs de setembro.

Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar o vizinho a cantar
Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar o vizinho a cantar
Nas manhãs de setembro
Nas manhãs de setembro
Nas manhãs de setembro
Nas Manhãs...

Feriado de 7 de setembro sem chuva? nem pensar!

domingo, 6 de setembro de 2009

Nara Pamplona - Primavera












Dobram os sinos no coração
Ressoam os cantos dos pássaros,
Enriquecem-se os jardins, antes desnudos
Erigem-se flores de aromas mis...

Os dias banhados pelo sol em festa,
Dançam coloridos em louvor à nova estação!
As noites soçobram com a cumplicidade da Lua,
E o abraço amoroso, cintilante das estrelas!















Luiza Caetano _ Um rasto de estrelas




Assisto ao dobrar dos dias
dentro de cada madrugada,

Sinto a neve
sulcada em meus cabelos,
sorvo a chuva mágoa dos meus olhos
onde os lírios e a esperança
se rasgam em rugas cansadas
de gestos e de nadas.

Invento o dia que não chega
na pura ressonância
do esquecimento.

Órfã do teu sorriso
feito de promessas e de horizontes,
me deixo inesperadamente
apaixonar pelo rasto luminoso
das estrelas.