![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzyX01XFLGGF7bgspAJiJcVE8tXyJqu4fkik8oWrTGI8kOtOof0W_AoHmx8B0sklEbtdKls98tBW-NklT_ek8OboX7fuVLuviz_MXM-lOVwWHzIa7lKSpJ_Dm4Zfi0Spvqw553xLaTkk/s400/DSC08405..jpg)
.
Há cidades acesas na distância,
Magnéticas e fundas como luas,
Descampados em flor e negras ruas
Cheias de exaltação e ressonância.
Há cidades acesas cujo lume
Destrói a insegurança dos seus passos,
E o anjo do real abre os seus braços
Em nardos que me matam de perfume.
E eu tenho de partir para saber
Quem sou, para saber qual o nome
Do profundo existir que me consome
Neste país de névoa e de não ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário